Todos nós já ouvimos essas histórias: carros e caminhões com duração de 200.000, 300.000 e até 500.000 mil kms.
Qual o segredo para nunca precisa de um serviço de reboque? Três palavras: manutenção, manutenção, manutenção.
“Ninguém lê o manual do proprietário. Praticamente para chegar tão longe, são fluidos, correias cronometradas, manutenção de acordo com o livro”, disse Jim Moritz, instrutor técnico global de uma empresa internacional de fabricação de ferramentas e equipamentos automotivos.
Esses proprietários de veículos aderem a todas as palavras recomendadas pela montadora, para eles é uma religião. Em muitos casos, eles estão trocando o óleo do motor, a transmissão e os fluidos de freio com mais frequência do que o necessário. Eles leram esse manual de capa a capa.
“Conheço caras que estão obtendo 300.000 kms de uma picape da Série F e 400.000 milhas de uma Hyundai Sonata”, disse ele. “Não existe muita manutenção, você não vai prejudicá-la.”
Abaixo estão listadas 10 dicas de manutenção para fazer com que o motor, a transmissão e outras peças caras do seu veículo durem mais. Mais importante, leia o manual do proprietário para evitar milhares de dólares em reparos.
⦁ Verifique o óleo:
A tarefa mais simples de aumentar a vida útil do seu veículo é manter a quantidade adequada de óleo no motor. Além disso, troque o óleo e o filtro nos intervalos recomendados no manual do proprietário, por exemplo, a cada 5.000, 7.500 ou 10.000 kms. O óleo lubrifica as peças do motor.
Segundo o óleo é um fluido que dispersa o calor. Parte do óleo é queimada pelo motor e, portanto, precisa ser reabastecida quando o nível cai. Verifique se é o óleo de peso adequado para o seu motor. “Um motor fica mais quente com menos óleo. Quanto mais quente ele corre, mais tensão é aplicada às peças do motor. Você pode explodir o motor eventualmente, o que significa que ele precisará ser reconstruído ou substituído, é muito caro. Ele não explodirá se o motor estiver com um litro de óleo, mas quando eles começarem a descer alguns quartos, você poderá encontrar alguns problemas interessantes.
⦁ Modo de combate:
Há uma grande desvantagem em viagens curtas, tráfego de parada e partida, bem como viagens longas quando há uma carga pesada no motor, por exemplo, puxando um reboque. O inimigo: Lodo. O lodo é um subproduto do petróleo que é uma substância pegajosa de cor preta que se acumula em um motor.
É um dos principais contribuintes para problemas no mecanismo. A troca do óleo do motor em intervalos prescritos ou com mais frequência reduzirá a probabilidade de acúmulo de lodo e prolongará a vida útil do motor. Condições de direção específicas podem causar lodo.
Pode vir da solidificação do óleo em uma longa viagem a temperaturas do motor geralmente acima de 210 graus Fahrenheit. Outros culpados são viagens curtas que impedem que o motor atinja a temperatura operacional adequada e a água no óleo causada pela condensação. “Ele se acumula em todos os lugares do motor.
O lodo cai no fundo do cárter. Mas quando o motor aquece, o óleo se mistura com a gosma e é bombeado por todo o motor”, disse Moritz. “O lodo não queima.” Para evitar lodo, siga o manual do proprietário para alterações de óleo e filtro ou alterne para óleo sintético, que não é à base de petróleo. Muitas frotas usam óleo sintético.
⦁ Substituição da correia dentada:
O motor do seu carro possui uma correia dentada de borracha composta ou uma corrente de distribuição. O dispositivo conecta a cambota à árvore de cames, sincronizada com a abertura e o fechamento das válvulas do motor. Se o seu carro tiver uma correia dentada, siga o manual do proprietário para determinar quando a correia deve ser substituída.
“Os cintos de borracha quebram e, quando o fazem, é o fim do motor, é catastrófico, você está pronto”, disse Moritz. Para evitar desastres, a correia dentada deve ser substituída em intervalos recomendados pela montadora, geralmente entre 50.000 e 110.000 milhas. O custo para substituir a correia dentada não é barato, mas é milhares menos que a reconstrução do motor.
⦁ Verifique o fluido da direção hidráulica:
Os veículos mais antigos e alguns modelos novos possuem uma bomba hidráulica da direção hidráulica que é lubrificada pelo fluido da direção hidráulica. O reservatório da bomba possui uma tampa do tipo parafuso que se eleva, para que o nível do fluido possa ser verificado.
Se a bomba secar, pode falhar e exigir uma substituição que custa centenas de dólares. Alguns sintomas de um problema de direção hidráulica são os ruídos ao girar o volante ou a direção pesada ou rígida. Veículos mais novos têm direção hidráulica; não há líquidos.
⦁ Substituição do fluido de transmissão:
Ter a quantidade adequada de fluido é fundamental, porque esfria a transmissão, lubrifica as partes móveis e suaviza as mudanças entre as marchas. No entanto, o fluido se deteriora com o tempo.
Dirigir com frequência e puxar um reboque acelera a deterioração. Nessas condições, a temperatura operacional da transmissão aumenta, pressionando os componentes e o fluido da transmissão.
As montadoras recomendam a reposição mais frequente de fluidos nessas condições. Consulte o manual do proprietário para obter detalhes. Sinais de problemas de transmissão: se o fluido ficar escuro ou com cheiro de queimado, pode ser um sinal de que precisa ser trocado ou de que a transmissão está desenvolvendo problemas mecânicos.
Verifique o nível do fluido quando o motor estiver funcionando. Para evitar falhas na transmissão, use apenas o fluido recomendado pela montadora. “Conheço um cara que misturou fluido em uma Honda. Sua transmissão durou uma semana – disse Moritz.
⦁ Lavagem do líquido de arrefecimento do radiador:
O líquido de arrefecimento possui inibidores de ferrugem que quebram com o tempo. Ferrugem e corrosão podem acumular-se e danificar um motor, conectar um termostato e danificar uma bomba de água. Algumas montadoras recomendam uma troca de refrigerante a cada 30.000 milhas, algumas sugerem mais de 100.000 milhas. Mais uma vez, verifique o manual do proprietário.
⦁ Complete o fluido de freio:
Enquanto você estiver sob o capô, verificando fluidos, é um bom momento para verificar o nível do fluido de freio. Coloque o veículo em uma superfície nivelada e desaparafuse a tampa do reservatório. O nível do fluido de freio deve estar entre as marcas mínima e máxima no reservatório de fluido. Use o fluido recomendado pela montadora e adicione ao nível adequado.
A substituição do líquido dos freios não aumentará a longevidade do sistema de freios, mas poderá salvar sua vida. O fluido de freio absorve a água ao longo do tempo, o que diminui sua eficácia no fornecimento de energia de parada. “Um sistema de freio não é perfeitamente vedado, como você pode imaginar, para obter condensação apenas da mudança de temperaturas frias para quentes”, disse Moritz. Se você tiver muita água no líquido dos freios, pisar forte nos freios gera calor, que por sua vez pode ferver a água na linha e, como resultado.
⦁ Manutenção da caixa de transferência:
este é um reparo muito caro quando as coisas dão errado. O fluido dentro do estojo de transferência nos veículos com tração nas quatro rodas e nas quatro rodas precisa ser substituído em intervalos prescritos. Siga as recomendações no manual do proprietário.
⦁ Gire seus pneus:
os pneus são caros, então você quer que eles durem. O manual do proprietário dirá quando os pneus devem ser girados e o alinhamento verificado. Igualmente importante é manter a pressão do ar adequada para obter mais quilômetros de cada pneu. Um adesivo na moldura da porta do motorista lista a pressão dos pneus dianteiro e traseiro.
⦁ Tenha um filtro de ar do motor limpo:
um filtro de ar sujo pode reduzir quilômetros por galão, prejudicar o desempenho do motor e contribuir para maiores emissões do motor.
